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Reserva de Bitcoin nas exchanges cai com compra de criptomoedas

Após uma intensa movimentação no mercado, cerca de US$ 100 bilhões saíram em 24 horas, deixando o valor total das criptomoedas em aproximadamente US$ 3,81 trilhões, uma leve queda de 1% na manhã da última sexta-feira (25). O Bitcoin (BTC), principal moeda, estava cotado a US$ 115,6 mil, com uma perda de 2,4%. A dominância do BTC no mercado agora é de 60,4% e o clima entre os investidores era de ganância, com 66% deles nessa sensação. Já as altcoins estavam em uma situação mais mista.

Curiosamente, esse movimento de correção do Bitcoin aconteceu ao mesmo tempo em que as bolsas de valores, como o S&P 500 e o Nasdaq, alcançaram novas máximas históricas, fechando em 6.363,35 pontos e 21.057,96 pontos, respectivamente. O otimismo nos índices foi impulsionado pelo anúncio da Alphabet, empresa-mãe do Google, que deve aumentar seus investimentos em computação em nuvem de US$ 10 bilhões para US$ 85 bilhões. Essa mudança visa atender à crescente demanda impulsionada pela inteligência artificial.

Na esfera econômica, os investidores receberam de forma positiva um acordo tarifário entre o presidente dos Estados Unidos e o Japão. No entanto, a negociação com a União Europeia está mais complicada. O bloco aprovou um imposto de 93 bilhões de euros, que entra em vigor em agosto, caso Trump mantenha os 30% de tarifas adicionais que anunciou recentemente.

Dentro do universo das criptomoedas, o Bitcoin sentiu o impacto de grandes transferências da Galaxy Digital para as exchanges. A plataforma de monitoramento Lookonchain registrou que essas movimentações passaram de US$ 500 milhões, o que ajudou a derrubar o índice de força relativa (RSI) do BTC. Contudo, dados da CryptoQuant mostram uma resistência no mercado: mesmo com a queda, tanto pequenos quanto grandes investidores, conhecidos como sardinhas e baleias, aumentaram suas reservas de Bitcoin, sugerindo otimismo. A quantidade de BTC nas exchanges caiu para cerca de 2,4 milhões, o nível mais baixo desde 2022.

Observando as altcoins, muitos investidores aproveitaram o momento de queda para comprar, já que a maioria dos ativos estava em condições favoráveis. O índice de mapas de calor do RSI indicava que algumas altcoins estavam na região de compra ou sobrecompra.

Em termos de futuros, o interesse aberto aumentou para US$ 202,4 bilhões, representando uma alta de 3,4%. O volume de negociações, no entanto, caiu para US$ 442,7 bilhões. Nos últimos 24 horas, as liquidações de traders alavancados despencaram para US$ 536,7 milhões, com os traders apostando na alta (longs) e na queda (shorts) enfrentando perdas.

Por fim, o índice VIX, que mede o “medo” no mercado, estava em 15,34 pontos. Os ETFs de Bitcoin e Ethereum nos Estados Unidos mostraram uma forte procura, com entradas líquidas de US$ 226,61 milhões e US$ 231,23 milhões, respectivamente.

Em uma virada interessante, o índice altseason, que observa as 100 maiores altcoins, passou de 36 para 43 pontos, indicando uma rotação de capital para os tokens. Algumas altcoins tiveram grandes variações, com o PUMP caindo para US$ 0,0026, mas outras, como o GP, subiram para US$ 6,59, com um salto semanal de 114%.

No mundo das novas listagens, tivemos algumas novidades: ZORA na Binance Futuros, LN e YURU na BitMart, NEWT na OKX Futuros e vários outros tokens surgindo em troca de plataformas.

Dias anteriores mostraram que o Bitcoin estava se recuperando, com liquidações que se aproximaram de US$ 1 bilhão. A volatilidade continua alta no mundo das criptomoedas, refletindo tanto o otimismo quanto a incerteza entre os investidores.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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